
Continuei a
encarando por um momento, ela deu um sorriso – e que sorriso- e disse.
- Me pegue às oito
Sorri,
enquanto ainda a encarava, ela se balançava para o lado e ainda sorria.
- Então, até
Justin –disse-
Mari se
virou, e foi até a porta, mas antes de sair acenou para mim, ainda sorrindo,
fiz o mesmo. Assim que ela fechou a porta, não pude me conter, estava sorrindo
feito uma criança que havia acabado de ganhar um brinquedo novo, subi correndo
para meu quarto, enquanto minha mãe dizia para que eu não corresse na escada,
ignorei.
Assim que
cheguei em meu quarto, abri o guarda-roupas em busca de alguma roupa que caísse bem para o
encontro. Joguei várias pelo chão, estava me vestindo sozinho para um encontro
pela primeira vez, não podia “fazer feio”.
Tomei um
banho rápido, arrumei-me e penteei o cabelo de um jeito novo, antes eu o usava
para baixo, resolvi então fazer um topete, algo assim.
Fui até meu travesseiro,
e peguei o dinheiro que estava juntando para minha cirurgia, já que a mesma já havia
sido feita, quem sabe eu poderia gasta-lo em algo hoje junto à mari. Sei que
ninguém esconde dinheiro embaixo do travesseiro, mas qualé? Eu era cego,
precisava de um lugar fácil de achar.
Passei um
perfume, suspirei olhei no relógio e faltavam exatamente 15 para as oito.
Desci as escadas, e encontrei mamãe sentada na
sala, ela me olhou de cima abaixo sem entender, mas logo depois sorriu.
- Deixe-me
adivinhar – disse- você vai sair com a mari?
Soltei um
leve riso, e balancei a cabeça.
- Esta certa
senhora Pattie – sorri- vou sair com mari, e não sei quando volto.
- Espero que
volte até amanhã de manhã – disse e arqueou uma de suas
sobrancelhas.
- tenho que
ir – sorri- me deseje sorte
- Boa sorte!
– ouvi-la gritar, enquanto eu fechava a porta.
Atravessei a
rua, indo até a casa de Mari, suspirei e quando fui tocar a campainha, ouvi
alguém me chamar.
- Justin,
ei, psiu.
Olhei para o
acima e avistei mari , ela estava na janela de seu quarto.
- vamos? –
perguntei-
- Fala
baixo! – ela me repreendeu- Dê meia volta e me encontre nos fundos da casa.
Fiz uma cara
de confuso, e ela sussurrou um “anda logo”, revirei os olhos e fui até os
fundos da casa, não sabia o que estava acontecendo.
Mari saiu
pela porta, e só então pude ver o quão linda ela estava, um vestido colado até
a metade de seu corpo, logo depois terminado numa saia roda,a cabelos soltos,
sem nenhum tipo de penteado, e um sorriso lindo no rosto.’
- você esta
linda – sorri-
Ela sorriu
sem graça e veio até mim.
- Temos que
ir – disse- e a propósito, você também esta lindo.
Sorri, e
peguei em sua mão, quando ia começar a andar, mari começou a correr, me
puxando, corremos até o fim da rua, e eu realmente continuava sem entender
nada.
- Mari –
disse- Chega! O que esta havendo? Porque
estamos correndo feito loucos?
Ela
suspirou, e encarou o chão, parecia estar tomando coragem para me dizer algo.
- Anda Mari –disse-
- Justin –
ela me olhou- Estamos correndo pelo fato de que eu não poderia estar fora de
casa.
- Porque? Nem
esta tão tarde. –disse-
- Não é o
fato de estar tarde ou não. Eu simplesmente não posso sair de casa, Meu pai e
Brendon estão me mantendo presa lá. – a encarei incrédula, e ela suspirou- meu
pai me disse que caso eu não fizesse o
que ele e brendon me mandassem fazer, ele te mataria, assim como matou minha
mãe, esse foi o único motivo pelo qual eu terminei com você Justin, aquilo tudo que eu disse era
mentira, uma das maiores mentiras que eu jáá disse. Eu ainda te amo, não te
trocaria por nenhum garoto desse mundo!
Ela me
encarava, haviam lágrimas em seus olhos, e eu realmente não sabia o que fazer.
Apenas me aproximei dela, a beijando.
Levei minhas
mãos até sua cintura e a puxei para mim, enquanto mari encaixava sua mão na
curva de meu pescoço. Era impressionante como nossos lábios e corpos se
encaixavam perfeitamente. Dei alguns selinhos em mari, terminando o beijo.
Encarei-a e passei o polegar em seu
rosto, limpando as lágrimas que ali escorriam.
- Eu vou
cuidar de você Mari, eles nunca mais farão nada contigo, você é minha, anjo.
Ela sorriu. Aquele
sorriso que iluminava o meu mundo.
- Vem Mari,
vamos para casa.
Não havia como ter um encontro normal depois de tudo que Mari me disse. Agarrei sua mão, e voltamos a rua toda andando, durante
o caminho ela me contou tudo que realmente havia acontecido, e quantas vezes
brendon havia lhe estuprado. Depois de tudo que ela havia me dito, decidi levá-la
para minha casa, e cuidar dela como ninguém jamais havia cuidado.
...
Levei mari
até minha casa, e subimos as escadas no maior silêncio, -ou tentamos- para não
acordar minha mãe. Entramos em meu quarto e nos
deitamos, encarei Mari e ela
olhava o teto.
- No que
esta pensando?- perguntei.
- Em como
você é perfeito – disse ao me olhar.
Sorri,
fazendo com que mari sorrisse também.
P.O.V
narração de fundo.
A garota encarava Justin com seu melhor
sorriso. Ela se aproximou dele, o beijando, um beijo romântico, porém com
desejo. Ela o desejava, assim como ele a desejava. Mari sentou-se no colo de Justin, levanto
suas mãos aos braços musculosos do garoto. Justin por sua vez, desceu suas mãos
pelo corpo de Mari, até chegar a suas coxas, mas logo depois recoou.
Nunca havia
feito aquilo, estava perdido, não sabia o que fazer, tinha medo de errar e mari
não gostar. A garota encerrou o beijo, e puxou a camisa de Justin, tirando-a e jogando
pelo quarto. Logo depois, distribuiu beijos pelo pescoço do garoto.
- Não tenha
medo, eu te amo – a garota sussurrou, fazendo Justin se sentir confiante. O
garoto puxou Mari, virando e ficando sob a mesma.
Mari o encarou, e corou,
fazendo com que Justin risse rapidamente. O mesmo puxou-a, levantando o
suficiente para abrir o zíper de seu vestido, e tirar o mesmo. A garota se
encontrava imóvel, talvez estivesse surpresa, mas realmente queria
aquilo. Justin beijou o pescoço de Mari, dando leves mordias no mesmo, fazendo
com que ela arfasse. As mãos da garota desceram pelas costas nuas de Justin,
deixando o totalmente arrepiado, parou suas mãos um pouco abaixo da bunda de
Justin, -já que o mesmo utilizava as calças caídas- desabotoou a calça do
garoto, e ele sorriu, ajudando ela a tirar a mesma. Passou sua mão pela lateral
do corpo da garota, que arrepiou-se –também-. Logo em seguida, mari inverteu as
posições, passando a ficar por cima de Justin, ela estendeu a mão até a cômoda
de Justin, onde -por um milagre- havia uma camisinha, Justin a encarou, corando
um pouco, talvez pensasse que ele havia planejado isto.
Mari desceu os beijos pelo
abdômen de Justin, tirando sua cueca e mordendo os lábios. A garota pôs a camisinha
no membro de Justin, já que o mesmo não sabia como fazer isso.
Ele a puxou, ficando por
cima da mesma novamente, e tirando seu sutiã,
fitou os seios da garota, e depositou beijos entre os mesmos,
fazendo com que ela gemesse baixo, logo depois massageando então seus seios,
fazendo com que a garota mordesse
os lábios entre suspiros. Desceu suas mãos e tirou a única peça que os
separava, a calcinha de Mari, jogou-a em algum canto do quarto. Antes de
penetrar a garota, ele a encarou, dando-lhe um beijo, e a penetrando.
Seus movimentos eram lentos. Mari fechava os olhos e gemia
baixinho, apenas para que Justin escutasse, aquilo provavelmente era música
para os ouvidos do mesmo.
O garoto a tocava como se fosse feita de porcelana, que qualquer
instante podia quebrar. Tratava-a carinhosamente, sempre com amor, algo que
Mari nunca havia visto, sussurravam entre gemidos coisas carinhosas e “eu te
amo”.
Assim que Justin aumentou a velocidade de seus movimentos,
mari cravou as unhas em suas costas, as arranhando e gemendo, fazendo Justin
arfar. Dentre Beijos, chupões, arranhões, entocadas e marcas,Mari sentiu seu
corpo estremecer, havia chegado á seu ápice, soltando então um gemido – quase
sussurro- longo e prazeroso. Justin deu-lhe mais algumas entocadas e logo depois
fez o mesmo, deitando-se ao lado de Mari, e suspirando.
Mari deitou em seu peito,
e beijou seu pescoço.
- mari? – perguntou-
Ela o encarou.
- Se eu te pedisse uma
coisa, você faria?
- Talvez – ela sorriu- O
que seria?
- Foge comigo?
Justin perguntou ingênuo,
a encarando.
- Fugir? - perguntou incrédula.
- Sim Mari, vamos fugir, vamos recomeçar, bem longe de tudo
que nos faz mal, só eu e você!
A garota o encarava, e
via verdade em seus olhos. Tudo o que Justin queria era fugir com Mari, e ser
feliz bem longe Dalí.
- Eu aceito Justin – ela sorriu-
...
Pattie acordou, e viu a porta do quarto de Justin fechada, talvez
ele estivesse dormindo, pensou. Desceu as escadas para preparar o café, e
encontrou um bilhete sobre o pequeno balcão da cozinha.
“Mãe,
Provavelmente quando vir este bilhete, já será tarde demais.
Então não tente impedir.
Decidi seguir minha vida, vivê-la no limite com a garota que
eu amo. Sim, eu e mari fugimos. Sei que
esta querendo me matar nesse exato momento, mas te garanto que vamos ficar bem,
tudo o que eu realmente quero, é ser feliz com Mari sem que nada
nos atrapalhe.Eu a amo e quero fazê-la feliz, quero também te agradecer por tudo mãe, eu
te amo e prometo que mandaremos notícias.
Com amor, Justin”
Pattie não sabia o que fazer, seus olhos encheram de
lágrimas, seu menininho havia ido
embora, mas pelo menos ele estava feliz, e
isso era o que ela sempre quisera para Justin.
☼
Mari dirigia
sobre o sol que havia aparecido á muito pouco tempo, enquanto Justin olhava
tudo encantado.
- Alguma idéia
de onde vamos? – perguntou mari.
- Sem pressa
Mari, podemos ir para qualquer lugar.
P.O.V Justin
"Eu sei que tudo isso serão
apenas histórias algum dia.
E nossas fotos se tornarão velhas fotografias.
E todos nós nos tornaremos mãe ou pai de alguém.
Mas agora, exatamente agora, esses momentos não são histórias.
Está acontecendo.Eu estou aqui e estou olhando para ela.
E ela é tão bonita.Eu posso ver.
E nossas fotos se tornarão velhas fotografias.
E todos nós nos tornaremos mãe ou pai de alguém.
Mas agora, exatamente agora, esses momentos não são histórias.
Está acontecendo.Eu estou aqui e estou olhando para ela.
E ela é tão bonita.Eu posso ver.
Aquele momento que você sabe que
você não é uma história triste.
Você está vivo. E você está ouvindo aquela música no carro, junto à pessoa que
você mais ama no mundo.
E nesse momento, eu juro, nós somos
infinitos."
The End

E esse é o fim de Take care, obrigada por todos os comentários. vocês são demais <3
Espero que gostem do final, e semana que vem, posto o trailer e sinopse da nova fic.
xoxo, Thay
@fixbieburr
Não me toque, estou chorosa... Como assim acabou? Cara, não acredito? :( Mas já que a vida é assim né, tudo que é bom dura pouco, vou fazer o que né u.u Mas olha, eu amei, amei, amei o fim de Take Care, sério, muito perfeito *-* Os dois fugindo juntos, sendo felizes, um ao lado do outro, final mais perfeito que isso, impossível *o* Enfim, espero que tu poste a sinopse e o trailer da próxima Ib logo, não sei se sobrevivo muito tempo sem suas Ibs u.u Beijos mesnina gata!
ResponderExcluiramei o final ta perfeito
ResponderExcluirmds veei , choreeei :'( , oo finaal ficoou pft *-* , tipo mt msm , e veei , n era pra take care acabaar é taao pft , mas ja q é assim tudo bem , boom cmç logoo a outraa fic pfv pfv pfv , eu tenho certeza q a outra fic vai ser pft tmb *--* beijiinhoos flor
ResponderExcluirownnn umas das melhores fics que ja li, ta perfeitão
ResponderExcluirAchei essa fic incrível, sem mais. Meu namorado é cego, e, sempre achei um absurdo as pessoas desprezarem os deficientes e terem personagens perfeitos em suas histórias. Repudio a perfeição, ja que ela não existe, e por isso, achei bárbaro o fato do Jus ser cego. Amei!
ResponderExcluirHelena Rostey
Amei essa fic . Ah acabou :( .bjs.
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